quarta-feira, 15 de abril de 2009

Meu bebezão




Tem alguns momentos com o baby em que eu queria congelar o tempo, parar o relógio mesmo, de tão incríveis. Hoje mesmo ele dormiu assim, todo encolhidinho, no meu colo, logo depois de mamar. Sei que o pessoal que defende o esquema "doutrine seu bebê" vai ser super contra dormir no colo, ainda mais da mãe, e ainda por cima, sendo amamentado. Vai deixá-lo mal-acostumado (bem-acostumado demais, na verdade). Mas que é uma delícia, isso é. Até porque esta história de ter muitas regras com o bebê é um pouco cansativa. Acho importante ter horário, claro, criança precisa de rotina! Mas dá pra ter flexibilidade, não pode ser adestramento de bebê.



Enfim, hoje ele dormiu assim e percebi que, apesar de ser agitado, sociável e já independente na alimentação, meu Pedro ainda é um bebezinho, ou melhor, um bebezão.


É muito bom poder passar um dia todo com nosso filhotinho. Gosto de dar banho, dar sopinha, sair com ele à tarde. A cada momento, uma descoberta. Ontem nasceu seu primeiro dentinho. Se me falassem que isso iria me emocionar, talvez nao acreditaria. Só vivendo mesmo para a gente entender, é tão lindo! Mas, de tudo que estou vivendo, o que mais me encanta é ver a ternura no olhar de nosso bebê, quando sorri para a gente. É amor, simplesmente.



domingo, 5 de abril de 2009

Baby talk


É tão difícil, especialmente quando vem o bebê, preservar as amizades! Ao mesmo tempo, é tão importante, principalmente com o baby, arrumar tempo, fazer um esforço e estar com as pessoas queridas! Hoje foi muito legal, reunimos alguns amigos para um gostoso brunch. Pedro se apaixonou pela Isa, uma menininha linda, quase tres meses mais velha que ele, que também é bochechuda!


Foi uma delícia ver os dois juntos! Também foi muito especial encontrar esta minha amiga Mirella e descobrir que todas as mamães-frescas passam mais ou menos pela mesma coisa, dificuldades e maravilhas!


Acho fundamental esta troca de experiências com outras mães. Se não der para ser pessoalmente, pelo menos por e-mail, por telefone, enfim, é até um alívio saber que os outros bebês também não dormem a noite toda! Que na teoria tudo é mais fácil do que na prática eu ja sabia, mas com bebê a história realmente prova que o dia-a-dia nenhum livro ensina! E olha que eu leio todos, devoro o que posso sobre o tema baby!


Por isso as atividades como Cine Materna, Dança com bebê ou qualquer outra que (estas eu fiz e recomendo) são tão importantes, pois proporcionam a sensação gostosa de ver que em algumas coisas, mãe é mesmo tudo igual, e bebê também!



quinta-feira, 2 de abril de 2009


Pé de feijão

O Pedro nasceu no dia 28 de setembro, e infelizmente, o parto não foi normal. Isso me aborrece muito, pois eu queriaque fosse o mais natural e o mais humanizado possível, mas por uma série de razões, não deu. Em compensação, a gravidez foi o máximo, deliciosa, fácil, rápida. Não tive nenhum mal-estar e adorei ser grávida, passarei novamente por isso com prazer.

Uma das poucas coisas chatas na fase de transição em que a barriga de repente vira um bebê, para mim, foi o pós-parto. Como tinha feito cirurgia, não podia descer as escadas, ou pelo menos deveria evitá-las ao máximo. Moramos em um sobrado, e por quinze dias eu e o Pedro, meu bebê, ficamos confinados no andar superior. Praticamente um big brother com recém-nascido. Lá tinhamos o meu quarto, o quarto do nenê e um banheiro. Meu marido e nossa ajudante subiam e desciam com suprimentos (comida e muito líquido), improvisamos uma mesa para refeições, e assim ficamos, eu amamentando, e o Pedro dormindo, mamando muito, chorando de vez em quando, sofrendo de cólicas.
Para acalmá-lo, comecei cantarolando uma música . Não sei se é a melodia ou simplesmente por ouvir a voz da mãe, mas o fato é que o Pedro se acalma quando canto a trilha "pé de feijão" (apelido carinhoso que dei ao nosso confinamento). A letra é simples e fala "deste garotinho, tão pequenininho, que mora aqui comigo no pé de feijão". Lufe (papai) também aprendeu e rapidinho estávamos cantando juntos. Até hoje é muito gostoso ver o olhar atento do baby ao ouvir a musiquinha.
Desde que ele nasceu, todos os meses escrevo um texto para ele, contando como foi aquele mês. Agora está com seis meses, a fase das cólicas passou, e ele já não é mais aquele bebezinho. Quando leio o que escrevi, percebo também que eu não sou aquela mesma mãe. Sou mais segura, mais experiente. Desde o início fui calma e tranquila, mas hoje conheço melhor o meu filhote, e ele me conhece também. E isso é demais.
Aqui, poderei contar um pouco de nossas aventuras juntos, cada vez mais além do nosso pé de feijão.